É sabido por todos que o mundo gira em torno do dinheiro. Para qualquer emissora colocar um programa no ar, ela precisa de patrocinadores. Os patrocinadores querem retorno do montante investido. A emissora quer $$ e audiência. Os participantes querem uma recompensa por ter suas vidas expostas e o público quer diversão.
Você aceitaria ter sua vida devassada sem nenhuma recompensa?! Eu não. Você considera diversão assistir um programa de TV onde uma galera fica confinada numa bela e confortável casa sem nenhum propósito? Eu não. Você distribuiria carros porque a filantropia está na moda? Eu não. Você colocaria no ar um programa nestes moldes? Eu não.
Então, foi estabelecido um prêmio. E prêmio envolve competição, disputa, JOGO.
Quem se der ao trabalho de buscar um dicionário, encontrará uma lista bem vasta... Mas eu prefiro as mais simples ...
Um jogo de futebol, por exemplo. Um dos times tem que sair para o ataque, certo? Se ficarem no ‘bobinho’ 90 minutos, quem assiste? Quem transmite? Quem patrocina? É JOGO!
Todo time tem um técnico que define o esquema tático, a estratégia, confere? E aí ele diz, Zezinho tem que marcar o Huguinho, os laterais são lentos então vamos pra cima, para ganhar O JOGO.
Nem por isso são eliminados da competição. Por quê? Porque faz parte do JOGO. Porque a equipe adversária também está se armando para o JOGO.
Que mal há nisso? Aos meus olhos significa que ambos são aguerridos e estão empenhados em vencer e promover um belo espetáculo.
A maioria dos internautas critica a Seleção Brasileira porque vive na retranca, mas avaliza quem faz o mesmo no BBB. Já desisti de tentar entender.
Para uma fã confessa do programa, é triste admitir que a mentalidade tacanha dos primórdios ainda seja predominante e a história se repita, repita, ita, ita..
No BBB3, quando Emílio perdeu para Viviane, Harry disse: 'Foi-se a honestidade, ficou a futilidade'.
Graziella de Moraes
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